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NASA LANÇA SATÉLITE PARA AVALIAR A SAÚDE DA TERRA

NASA LANÇA SATÉLITE PARA AVALIAR A SAÚDE DA TERRA

Missão PACE fornecerá uma visão sobre o comportamento dos oceanos

A NASA, a agência espacial norte-americana, está lançando nesta terça-feira (6) um satélite revolucionário que permitirá a análise dos “sinais vitais” da Terra, proporcionando uma compreensão mais profunda da saúde do planeta, especialmente dos oceanos e da atmosfera.

O satélite PACE, que será transportado a bordo de um foguete SpaceX Falcon 9, será lançado de Cabo Canaveral, no centro da Flórida.

A oceanógrafa da NASA, Violeta Sanjuan, explicou à agência Efe que o PACE será colocado em uma órbita mais distante que a Estação Espacial Internacional (ISS), a cerca de 677 quilômetros da Terra.

A cientista espanhola destacou que se trata de um satélite revolucionário, pois fornecerá detalhes sobre os oceanos, especialmente sobre as microalgas (fitoplâncton), que nunca antes haviam sido alcançados.

O fitoplâncton, ela explica, representa apenas 1% da massa vegetal total do planeta (incluindo a terrestre), mas mesmo assim “gera entre 50% e 60% do oxigênio disponível no planeta.



“É altamente eficiente na absorção de dióxido de carbono e na liberação de oxigênio, muito mais do que as plantas terrestres”, enfatizou.

A missão PACE, sigla em inglês para Plankton, Aerosols, Clouds and Ocean Ecosystems, é única, pois além de analisar detalhadamente o fitoplâncton, o faz do ponto de vista de sua interação com aerossóis e substâncias suspensas no ar.

“Isso fornecerá uma visão incrível que não tínhamos até agora, sobre como nossos oceanos se comportam, como é a atmosfera e como ambos interagem e regulam nosso clima”, disse Violeta Sanjuan.



O satélite é composto por três instrumentos, incluindo um sensor capaz de identificar até 256 cores no oceano, enquanto os instrumentos anteriores só conseguiam diferenciar menos de dez tonalidades.

“A quantidade de dados é incrível em comparação com o que tínhamos antes”, acrescentou a cientista.



A importância de determinar essas tonalidades reside no fato de que a cor do fitoplâncton varia de acordo com sua espécie.

“Esse organismo é muito importante, não só porque é a base da cadeia alimentar e a origem da vida, mas também pela importância que tem para as mudanças climáticas”, afirmou Violeta.

“Conhecer a saúde de nossos oceanos é essencial, já que são os pulmões do planeta”, enfatizou.



 

 

 



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