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Família presa em Goiás pode ter aplicado golpe milionário em empresas de Patos de Minas

Família presa em Goiás pode ter aplicado golpe milionário em empresas de Patos de Minas

Uma família presa na noite dessa quarta-feira (31) na cidade de Rio Verde em Goiás pode ter aplicado um golpe milionário em diversas empresas de Patos de Minas. Eles abriram uma loja na avenida J.K e teriam comprado toneladas de produtos e equipamentos com boletos e cheques com vencimento futuro. Todo o material foi retirado da noite para o dia e a loja foi esvaziada.

Um casal, a filha e o genro foram presos na ação da Polícia Militar. Eles foram denunciados por empresários de Patos de Minas que perceberam o golpe ao encontrarem a loja da avenida JK totalmente vazia. Segundo as vítimas, a justificativa para o dono do imóvel durante a retirada do material e entrega do ponto, foi de que a proprietária identificada como Márcia havia morrido. Na verdade, ela foi presa.

Segundo as vítimas, a família abriu contas em bancos e comprou em diversas lojas da cidade com cheques e boletos com vencimento futuro. Eles compraram materiais de construção, madeiras, eletroeletrônicos, na indústria e em laboratórios de produtos animais. Para se ter uma ideia do tamanho do prejuízo, somente de quatro representantes, os suspeitos compraram cerca de 100 toneladas de ração para cachorro.

Uma pequena parte desse material foi encontrada em uma loja na cidade de Rio Verde que foi fechada após a prisão. Os empresários que estão se sentindo lesados procuraram a redação do Patos Hoje para que outras vítimas sejam alertadas. Eles também esperam uma ação mais efetiva da polícia para tentar localizar as mercadorias que estavam na loja em Patos de Minas. Eles querem saber, por exemplo, onde estão as 100 betoneiras que foram compradas pela loja.

Os empresários que foram vítimas do golpe informaram que pelo menos 10 pessoas já procuraram a polícia para denunciar os estelionatários. Eles querem que a família permaneça presa até que o restante da mercadoria seja recuperado. Os empresários alegam que o prejuízo pode chegar a R$ 5 milhões, tendo em vista que eles atuavam também em outras cidades.  O advogado da família informou à imprensa de Goiás que os suspeitos são inocentes.



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