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Triângulo do Norte apresenta resultados favoráveis após implantação da onda roxa

Triângulo do Norte apresenta resultados favoráveis após implantação da onda roxa

As medidas mais restritivas estabelecidas pela onda roxa em Minas Gerais já demonstram resultados positivos na macrorregião Triângulo do Norte. A região foi uma das primeiras a ser inseridas pelo Comitê Extraordinário Covid-19, grupo que se reúne semanalmente para avaliar os indicadores da doença, na fase mais severa do plano Minas Consciente, em 3 de março.

Dados da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG), que diariamente monitora os impactos da pandemia em todo o estado, mostram que houve queda de 18% na taxa de incidência nos últimos 14 dias na macro Triângulo do Norte. Já na última semana, essa queda foi de 3%, demonstrando uma melhora nos indicadores da região. 

Com relação à variação no número de internações na macrorregião Triângulo do Norte, os índices caíram de 14,04% para 6,42% nas últimas três semanas, registrando o menor indicador entre as regiões.

Além do aumento do isolamento social, a macrorregião também registrou queda na mortalidade média na última semana. 

O secretário de Estado de Saúde, o médico Fábio Baccheretti, ressalta que um dos critérios estabelecidos pela onda roxa é a restrição de circulação e o isolamento da população, pontos importantes para a melhora dos indicadores na macrorregião. E destaca que a onda roxa aparenta dar os primeiros indicativos de sucesso, principalmente nas regiões inseridas nessa faixa mais restritiva há mais tempo, sendo o Triângulo do Norte o que apresenta resultados sustentados em seus índices devido ao impacto positivo no isolamento.

“Desde a implementação da onda roxa, a gente percebe, na macro Triângulo do Norte, o aumento do isolamento da população, redução do número de casos notificados e redução da incidência, ou seja, da confirmação de novos casos”, observa o secretário. “Isso já vem impactando o serviço de saúde na região. Há menor pressão em cima dos leitos hospitalares”, completa.



Na onda roxa são permitidos apenas o funcionamento de serviços essenciais, entre outras normas mais rígidas para frear o contágio, como a redução da circulação de pessoas especialmente entre 20h e 5h. 

Pressão no sistema

Um dos motivos para o Estado ter a adotado a onda roxa foi a pressão sobre o sistema de Saúde, que levou a uma disparada na ocupação dos leitos de UTI em Minas, impedindo, inclusive, a transferência de pacientes graves entre as regiões mineiras. 



Na última semana, os dados mostram que a onda roxa alcançou resultado esperado no Triângulo do Norte também ao reduzir o tempo médio de atendimento dos doentes. Já a taxa de ocupação de leitos de UTI Covid está em 89%. 

Microrregião Patos de Minas



A microrregião de Patos de Minas, que pertence à macrorregião Noroeste e está na onda roxa, também respondeu positivamente à fase mais restritiva do plano Minas Consciente. Houve queda de 35% na taxa de incidência e a taxa de ocupação da UTI adulto exclusivo para paciente Covid está em 87%.

Cenário epidemiológico

Na última quarta-feira (24/3), o Governo de Minas determinou a permanência de todas as regiões do estado na onda roxa do Minas Consciente até, pelo menos, o domingo de Páscoa (4/4). Nesta quarta-feira (31/3), o Comitê volta a se reunir para deliberar sobre a situação da pandemia. 



Novos leitos

O Governo de Minas vem investindo em todo o estado para aumentar o número de leitos de UTI. A macrorregião Triângulo do Norte tinha 134 leitos de UTI adulto em fevereiro de 2020. Agora, são 363, ou seja, foram criados 229 leitos de UTI na região.



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