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Mulher de 40 anos com doença autoimune sonha em ter a casa própria em Guarda-Mor

Mulher de 40 anos com doença autoimune sonha em ter a casa própria em Guarda-Mor

Uma doença autoimune chamada pênfigo, popularmente conhecida como fogo selvagem, paralisou os sonhos da dona de casa Cleide Goncalves da Silva de 40 anos. Cleide que é mãe solteira é natural de Paracatu, mas mora desde bebezinha, na cidade de Guarda-Mor, a cerca de 100 km de Paracatu, MG.Continua depois da publicidade

Cleide já sofre há sete anos com a doença pênfigo que é autoimune e atinge todo o corpo provocando bolhas superficiais que se espalham pelo corpo e estouram, abrindo feridas e criando crostas que doem e ardem, surgindo no local feridas em carne viva que podem ocupar grandes áreas e servem de porta de entrada para infecções.

Cleide procurou o portal Paracatunews e contou a sua história de anos de sofrimento com esta doença. Segundo Cleide, por não poder trabalhar e não ter uma vida normal, ela acaba dependendo da ajuda da família, amigos e empresários da cidade, para a sua sustentação e outras necessidades do dia a dia. Devido está situação, Cleide tem o estado psicológico e emocional afetado a cada dia.

A dona de casa mora no bairro Veredas, numa casa alugada pela Prefeitura da cidade. O auxilio moradia de R$ 400 é renovado a cada três meses; e está prorrogação é uma das preocupações de Cleide, que teme a qualquer momento não conseguir mais renovar este auxilio moradia. O município por meio da assistência social, também contribui com cestas básicas, leite e medicamentos.

Sonho

De acordo com Cleide, o seu maior sonho é ter a sua casa própria, uma casa que conta com uma estrutura adequada para o seu caso de saúde que é muito delicado. Cleide explicou que necessita de uma casa bem arejada, forrada e com varandas e que seja murada, ou cercada, para evitar a entrada de animais, isso evitaria alergias e o agravamento da doença. Cleide ainda ressaltou, que para o seu caso de saúde, uma casa com suíte é de suma importância, uma vez que ela não pode utilizar o mesmo banheiro que os demais familiares por causa do risco eminente de infecções.



Cleide conta com o apoio fundamental da mãe, a senhora Adelci Gonçalves da Silva, de 65 anos, que é quem passa o dia de segunda a segunda, cuidado da filha e realizando os afazeres de casa. A dona Adelci, só sai de perto da filha a noite, quando a neta chega dos estudos e passa a cuidar da mãe.

Cleide realiza tratamento a cada três meses na cidade de Uberaba, MG e devido à agressividade da doença, já perdeu os movimentos das mãos e está há seis meses acamada.

Segundo Cleide, o município através da secretária de assistência social prometeu doar uma casa pra ela, mas até o momento essa promessa não foi cumprida.



O portal entrou em contato com o secretário de assistência Social, Erivelton Garcia, que disse ao portal que toda a assistência necessária por parte do Município está sendo prestada para Cleide e ainda disse que ela é bem assistida pelo município. Perguntamos ao secretário se houve alguma promessa de casa própria para Cleide, o secretário não confirmou, mas se mostrou interessado em receber a equipe do portal Paracatunews, para falar sobre o caso. Segundo Erivelton, os programas habitacionais, como o Minha Casa Minha Vida do Governo Federal e o Cohab do Estado de Minas Gerais, estão parados, sendo assim, não é possível fazer inscrições para estes programas. Contudo, quando abrir o projeto, o nome de Cleide será o primeiro da lista. – Afirmou Erivelton.  

O portal ainda sugeriu ao secretário, que o município alugasse uma casa nos padrões que trarão mais conforto e tranquilidade para Cleide, uma vez que ela corre riscos de contrair infecções na casa que ela hoje reside.



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