Governo de Minas inicia aulas em cursos técnicos da 4ª edição do programa Trilhas de Futuro

Ao todo, aproximadamente 50 mil estudantes iniciarão as atividades ao longo do mês em todo o estado.

O sonho de cursar uma formação técnica e se preparar para o mercado de trabalho está agora mais próximo para os cerca de 50 mil alunos matriculados na 4ª edição do programa Trilhas de Futuro, uma iniciativa do Governo de Minas executada pela Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais (SEE/MG). Na segunda-feira (4/3), as atividades começaram em grande parte das turmas em todo o estado, seguindo o cronograma estabelecido por cada instituição de ensino credenciada.

“É com grande satisfação que iniciamos mais uma edição do Trilhas de Futuro. Temos dois motivos para nos orgulhar. Primeiramente, pela oportunidade de qualificar os jovens para o mercado de trabalho. Em segundo lugar, por atender à demanda do setor produtivo, introduzindo novos cursos como técnico em necropsia, planejamento e controle. Isso nos permite oferecer uma preparação adequada para que os jovens estejam prontos para ingressar no mercado de trabalho ao final de sua formação”, destaca Amanda Barboza, coordenadora de educação profissional da SEE/MG.

Com o início desta edição, o programa Trilhas de Futuro agora conta com mais de 153 mil estudantes matriculados em 94 opções de cursos em 331 instituições de ensino, distribuídas por 145 municípios mineiros. São disponibilizadas vagas em diversas áreas, como radiologia, segurança do trabalho, design de interiores, agricultura, finanças, edificações e recursos humanos.

Desde o seu lançamento, em 2021, o programa já capacitou mais de 40 mil estudantes em todo o estado por meio de cursos técnicos e profissionalizantes, preparando-os para ingressar no mercado de trabalho.

Expectativas para a quarta edição

Além de alcançar o curso desejado, o sonho de se tornar um profissional de saúde está cada vez mais próximo para Thaissa Gabriele dos Santos, de 16 anos, que iniciou nesta segunda-feira o curso técnico em Enfermagem na Conhecer Escola Técnica, em Santa Luzia, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH).

“Estou muito empolgada e com expectativas de alavancar minha carreira. Também tenho planos de fazer o curso superior em enfermagem, então para mim é muito importante ter uma base técnica”, afirma Thaissa, que também é estudante do ensino médio na Escola Estadual José Gabriel de Oliveira, em Vespasiano.

Para Ana Luiza Gomes, que acabou de concluir o ensino médio, o programa é mais um passo em sua formação. “Inicialmente, eu gostaria de cursar odontologia, mas como a oportunidade foi para enfermagem, não pude deixar passar. Estudar na área da saúde certamente será um grande facilitador para alcançar meu objetivo de me tornar dentista”, afirma a estudante.

A volta aos estudos tem sido completa para Lídia Santiago Diniz. A estudante da Educação de Jovens e Adultos (EJA) na Escola Estadual Altair de Almeida Viana também garantiu sua vaga no programa Trilhas de Futuro. “Ingressar na EJA tem sido uma grande alegria para mim. Já estava feliz em voltar a estudar, mas com o incentivo da escola para me candidatar, acabei me interessando pela área da saúde e consegui a vaga. Estou orgulhosa e grata pela oportunidade de me profissionalizar”, diz a candidata, que é Pessoa com Deficiência (PcD) e conseguiu uma vaga no curso.

O diretor da Conhecer Escola Técnica, Samuel Santos de Carvalho, também está entusiasmado com o início das atividades. “As expectativas para esta edição são as melhores possíveis. Participamos desde o início e ficamos felizes em dar continuidade e contribuir para o sucesso deste projeto em todo o estado. Ver vidas sendo transformadas por meio dessa parceria com a SEE/MG para aprofundar a profissionalização dos estudantes nos deixa realizados”, destaca.

Aprendizado além da sala de aula

Erica Santos, de 30 anos, é um exemplo da qualidade da formação oferecida pelo Trilhas de Futuro. A estudante de Enfermagem da terceira edição do programa Trilhas de Futuro, também da Conhecer Escola Técnica, relata como o conhecimento adquirido em sala de aula foi crucial para prestar socorro à mãe durante um infarto.

“A princípio, ela parecia estar sonolenta, mas ao verificar os sinais vitais, percebi que não estavam normais. Eu e meu pai a levamos ao hospital, onde foi constatado o infarto e a parada cardíaca. A profissional que atendeu minha mãe me perguntou se eu era da área da saúde e me parabenizou, pois o socorro foi feito corretamente”, conta a ex-estudante da rede estadual.