Mãe acusa escola de não prestar socorro ao filho que fraturou o braço durante o intervalo em Patos de Minas
Uma mãe afirma que seu filho de 10 anos fraturou o braço durante o intervalo na Escola Municipal Maria Inês Rubinger, em Patos de Minas, e não recebeu atendimento adequado, mesmo após informar a professora. O incidente ocorreu na última quinta-feira (27).
De acordo com a Secretaria Municipal de Educação, medidas estão sendo tomadas para apurar o caso e melhorar os procedimentos de comunicação entre a escola e os responsáveis. Veja a íntegra da nota ao final.
Relato da mãe
Conforme informações da Polícia Militar (PM), a mãe relatou que o filho sofreu uma queda por volta das 9h30 na escola e informou à professora sobre a intensa dor no braço direito. No entanto, a escola não comunicou a mãe sobre o incidente e não tomou providências para auxiliar o menino.
A mãe só soube do ocorrido quando o filho chegou em casa reclamando de dor. Ela então o levou ao Hospital Nossa Senhora de Fátima, onde foi confirmada a fratura no braço.
Em entrevista ao g1, a mãe disse que o filho pediu à professora para ligar para o trabalho dela, mas a solicitação foi ignorada. “Levaram ele de volta para a sala e deixaram sem atendimento até o fim da aula… Isso é uma irresponsabilidade imensa, deixaram de prestar socorro a uma criança.”
A mãe também afirmou que, ao entrar em contato com a escola, os responsáveis admitiram o erro, mas tentaram justificar a situação culpando a criança por informar que a mãe estava no trabalho. “Poderiam ter entrado em contato na unidade onde eu trabalho, que eles transfeririam a ligação para mim.”
Nota da Prefeitura
“A Prefeitura de Patos de Minas lamenta o incidente ocorrido em uma de nossas escolas municipais. Reforçamos que a conduta nas instituições da rede é entrar em contato com os responsáveis mediante qualquer situação excepcional. Diante do ocorrido, a Secretaria Municipal de Educação está tomando as medidas necessárias para apurar o caso e reforçar os procedimentos de comunicação entre a escola e os responsáveis.”
G1 Triângulo