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COVID-19 – Saiba quais são os critérios adotados para a próxima etapa da vacinação

COVID-19 – Saiba quais são os critérios adotados para a próxima etapa da vacinação

Os critérios do Ministério da Saúde para escolha do próximo público alvo a receber a vacinação contra a Covid-19, não terão mais a idade da população como prioridade, mas, principalmente, as comorbidades, definidas através de laudo na UBS de referência. Atenção para os contemplados na primeira fase!

Serão vacinados se tiverem 18 anos:

– Pacientes com Síndrome de Down.

– Pacientes com doenças renais que fazem tratamento por diálise;

– Pacientes com HIV/aids;

– Gestante e puérperas (passaram há menos de 45 dias pelo parto) com alguma comorbidade;



Serão vacinados se tiverem acima de 55 anos:

– Pacientes com diabetes;

– Hipertensão Arterial Resistente (HAR). Pacientes cuja pressão arterial (PA) permanece acima das metas recomendadas com o uso de três ou mais anti-hipertensivos de diferentes classes, em doses máximas preconizadas e toleradas, administradas com frequência, dosagem apropriada e comprovada adesão ou PA controlada em uso de quatro ou mais fármacos anti-hipertensivos;



– Hipertensão arterial estágio 3. Pressão Arterial sistólica maior ou igual a 180mmHg e/ou diastólica maior ou igual a 110mmHg, independente da presença de lesão em órgão-alvo (LOA);

– Hipertensão arterial estágios 1 e 2 com lesão em órgão-alvo e/ou comorbidade. Pressão Arterial sistólica entre 140 e 179mmHg e/ou diastólica entre 90 e 109mmHg na presença de lesão em órgão-alvo;



– Insuficiência cardíaca (IC). IC com fração de ejeção reduzida, intermediária ou preservada; em estágios B, C ou D, independente de classe funcional da New York Heart Association;

– Cor-pulmonale e Hipertensão pulmonar. Cor-pulmonale crônico, hipertensão pulmonar primária ou secundária;

– Cardiopatia hipertensiva. Cardiopatia hipertensiva (hipertrofia ventricular esquerda ou dilatação, sobrecarga atrial e ventricular, disfunção diastólica e/ou sistólica, lesões em outros órgãos-alvo);



– Síndromes coronarianas. Síndromes coronarianas crônicas (Angina Pectoris estável, cardiopatia isquêmica, pós Infarto Agudo do Miocárdio, outras);

– Valvopatias. Lesões valvares com repercussão hemodinâmica ou sintomática ou com comprometimento miocárdico (estenose ou insuficiência aórtica; estenose ou insuficiência mitral; estenose ou insuficiência pulmonar; estenose ou insuficiência tricúspide, e outras);

– Miocardiopatias e Pericardiopatias. Miocardiopatias de quaisquer etiologias ou fenótipos; pericardite crônica; cardiopatia reumática;



– Doenças da Aorta, dos Grandes Vasos e Fístulas arteriovenosas. Aneurismas, dissecções, hematomas da aorta e demais grandes vasos;

– Arritmias cardíacas. Arritmias cardíacas com importância clínica e/ou cardiopatia associada (fibrilação e flutter atriais; e outras);

– Cardiopatias congênita no adulto. Cardiopatias congênitas com repercussão hemodinâmica, crises



– Próteses valvares e Dispositivos cardíacos implantados; Portadores de próteses valvares biológicas ou mecânicas; e dispositivos cardíacos implantados (marca-passos, cardio desfibriladores, ressincronizadores, assistência circulatória de média e longa permanência);

– Doença cerebrovascular. Acidente vascular cerebral isquêmico ou hemorrágico; ataque isquêmico transitório; demência vascular;

– Imunossuprimidos. Indivíduos transplantados de órgão sólido ou de medula óssea; pessoas vivendo com HIV; doenças reumáticas imunomediadas sistêmicas em atividade e em uso de dose de prednisona ou equivalente > 10 mg/dia ou recebendo pulsoterapia com corticoide e/ou ciclofosfamida; demais indivíduos em uso de imunossupressores ou com imunodeficiências primárias; pacientes oncológicos que realizaram tratamento quimioterápico ou radioterápico nos últimos 6 meses; neoplasias hematológicas; e outras doenças que causam imunossupressão (como síndrome de Cushing, lúpus eritematoso sistêmico, doença de Chron, imunodeficiência primária com predominância de defeitos de anticorpos);



– Hemoglobinopatias graves. Doença falciforme e talassemia maior; e outras doenças raras;

– Obesidade mórbida. Índice de massa corpórea (IMC) ≥ 40;

– Cirrose hepática. Cirrose hepática Child-Pugh A, B ou C;



– Outras doenças raras que causam deficiências intelectuais e/ou motoras e cognitivas.

Doenças raras que causam deficiências intelectuais e/ou motoras e cognitivas como a síndrome Cornélia de Lange, a doença de Huntington.

ASCOM / PMV



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