Bolsonaro convoca apoiadores para atos “Fora Lula” em 16 de março
Ex-presidente afirma que participará da manifestação de Copacabana, no Rio, junto com o pastor Silas Malafaia…
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) divulgou nesta segunda-feira (17.fev.2025), em grupos de WhatsApp, um vídeo convocando apoiadores para manifestações contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Os atos estão marcados para 16 de março em diversas cidades do país.
Na gravação, Bolsonaro afirmou que participará do protesto em Copacabana, no Rio de Janeiro, acompanhado do pastor Silas Malafaia e de outras lideranças. Segundo ele, as pautas incluem “liberdade de expressão, segurança, custo de vida, ‘Fora Lula 2026’ e ‘Anistia já’”. O ex-mandatário também orientou seus apoiadores a entrarem em contato com organizadores locais para obter informações sobre as demandas específicas de cada região.
Outros políticos da oposição também se manifestaram nas redes sociais em apoio às manifestações. O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) publicou, em 24 de janeiro, a mensagem: “16/03 – e se a gente for para a rua para tirar o Lula?”. Já a deputada Carla Zambelli (PL-SP) declarou em sua conta no X: “É pelo #FORALULA! Mas também pedindo respeito à nossa Constituição. Estaremos JUNTOS nas ruas no dia 16 de março! 16/03 eu vou, e você?”.
Apoio internacional
O empresário Elon Musk, dono do X, também repercutiu os atos ao compartilhar, na sexta-feira (14.fev), uma postagem sobre as manifestações. A publicação, feita pelo empresário Mario Nawfal, fundador do “IBC Group” – empresa especializada em projetos com criptomoedas –, traz imagens dos protestos que levaram ao impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, em 2016.
O texto que acompanha as imagens menciona mobilização em 120 cidades brasileiras pedindo o impeachment de Lula, alegando descontentamento com sua gestão devido a “acusações de corrupção e má gestão econômica”. Musk compartilhou a publicação com a legenda: “wow”.
A manifestação do bilionário gerou críticas da presidente do PT, Gleisi Hoffmann, que o acusou de utilizar a rede social para “comandar um protesto de bolsonaristas” no Brasil.
