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ATOS DE VANDALISMO EM BRASÍLIA COMPLETAM UM MÊS NESTA QUARTA-FEIRA (8)

ATOS DE VANDALISMO EM BRASÍLIA COMPLETAM UM MÊS NESTA QUARTA-FEIRA (8)

PGR denunciou 653 manifestantes


Brasília foi cenário, em 8 de janeiro, dos mais violentos ataques às sedes dos Três Poderes da República. Apoiadores radicais do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) invadiram e depredaram o Congresso Nacional, Palácio do Planalto e Supremo Tribunal Federal (STF), em uma tentativa de derrubar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), eleito por meio das urnas em outubro e empossado uma semana antes dos atos bárbaros. Também queriam a destituição dos ministros da Suprema Corte.

A tentativa de devolver o poder a Bolsonaro acabou frustrada por uma tardia ação das forças de segurança, que levantou fortes suspeitas sobre a convivência e até ação direta de alguns dos seus integrantes, incluindo oficiais da Polícia Militar de Brasília e das Forças Armadas. A reação no fim do fatídico dia resultou na prisão em flagrante de mais de quase 1,4 mil extremistas, dentro dos prédios vandalizados e no acampamento no Quartel-General do Exército (QG), em Brasília.

Depredação no Palácio do Planalto

Passado um mês, ao menos 931pessoas ainda seguem presos nos complexos da Papuda – onde ficam os homens – e da Colmeia – destinado às mulheres. Outros 459 manifestantes foram liberados da cadeia, mas com uso de tornozeleira eletrônica e restrições como não usar redes sociais. Todos continuam sendo alvo de investigação, sujeitos a serem denunciados à Justiça, condenados e presos novamente.

Até o momento, a Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou à Justiça 653 dos presos no QG. Os detidos em flagrante ou após o dia 8 vão responder os processos individualmente e podem ser punidos pelos seus atos. 



Fonte: O Tempo

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