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‘ERA DO GOLPE’: ESTELIONATO SE CONSOLIDA COMO PRINCIPAL CRIME EM MINAS GERAIS

‘ERA DO GOLPE’: ESTELIONATO SE CONSOLIDA COMO PRINCIPAL CRIME EM MINAS GERAIS

Golpe do motoboy”, invasão de contas de InstagramWhastApp clonado… A infinidade de modalidades assumidas pelo crime de estelionato mostra que a criatividade dos criminosos não tem limite.

Com tanta variedade, os dados da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) apontam que o aumento de casos nos últimos anos ajudou a consolidar o estelionato como o crime mais comum em Minas Gerais, superando até mesmo os roubos. De 2020 para 2021, o aumento nos registros desse crime foi de quase 20%.

Em 2022, a tendência de aumento se manteve com quase 333 crimes de estelionato registrados por dia em Minas Gerais (39.736 ocorrências entre janeiro e abril). Segundo os dados da pasta, para cada roubo praticado em Minas Gerais em 2021, foram ao menos quatro crimes de estelionato (104.278 estelionatos para 26.882 roubos).

Diferentemente do roubo, o estelionato – principalmente o praticado pela internet – não conhece limites físicos. Pode ser cometido por criminosos de diferentes Estados ou até países. De acordo com a Polícia Civil, na maioria dos casos, os estelionatários agem longe de seus domicílios, e a forma de agir, em alguns casos, é orientada por hackers experientes.

Na base da maioria dos esquemas desmantelados até hoje estão velhos conhecidos do mundo do crime, com passagens por recorrentes por estelionato, roubo e tráfico.

O contato entre criminosos que detêm o conhecimento “técnico” e os que conduzem a parte “operacional” do golpe é feito por meio da deep web, na qual bancos de dados vazados, fórmulas de golpe e uma infinidade de modos de agir estão à venda. O espaço é monitorado pela Polícia Civil e também pela Polícia Federal.



A recomendação é que o usuário deve sempre ter um “pé atrás” ao lidar com algumas informações que aparecem na internet. Sempre que algo do tipo acontecer, desconfie, fique atento e sempre leia com atenção o que está sendo proposto. Se parecer minimamente suspeito, não prossiga.

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Fonte: O Tempo



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