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Autor de chacina em igreja evangélica tenta tirar a própria vida em Hospital de Paracatu

Autor de chacina em igreja evangélica tenta tirar a própria vida em Hospital de Paracatu

O autor da chacina que matou a ex-mulher e mais três pessoas dentro da igreja Evangélica Batista Shalom na última terça-feira (21) continua hospitalizado em Paracatu.

Segundo informações, Rudson Aragão Guimarães, de 39 anos, segue sobre forte escolta policial no hospital municipal, e mesmo assim acabou tentando contra a própria vida na manhã desta quinta-feira (23) na unidade de terapia intensiva UTI.

Rudson teria tido acesso a um objeoto cortante tipo bisturi e cortou o pescoço sendo levado para o bloco cirúrgico e nao corre risco de morte. Agentes do sistema prisional e a Polícia Civil estiveram no pronto socorro nesta manhã.

Rudson não se conforma de estar vivo, e tenta a todo custo tirar a própria vida, segundo relatos. Ainda não sabe quando o autor da chacina será encaminhado para o presídio da cidade. O hospital municipal não se pronunciou sobre o ocorrido.

O hospital Municipal chegou a emitir na quarta-feira (22) um boletim médico do estado de saúde de Rudson, o qual estava estável e Sob efeito residual de sedação.

A delegada  da 2ª Delegacia Regional de Paracatu que está acompanhando o caso e responsável pelas investigações, Thays Silva, disse durante uma coletiva de imprensa, que Rudson não tem histórico de violência doméstica, mas apresentava comportamento agressivo com familiares segundo relatos de familiares. Thais descartou qualquer  caso amoroso entre a ex-namorada de Rudson e o pastor Evandro, que era o principal alvo do atirador.



De acordo com a Delegada, que ratificou a prisão de Rudson, os levantamentos sobre a chacina indicam que ele tinha um desentendimento com o Pastor Evandro. Rudson ajudava nos trabalhos da igreja e teria sido afastado da liderança por um mau comportamento, o que teria levantando a ira de Rudson contra o pastor.

A delegada esclareceu ainda durante uma coletiva de imprensa, que as investigações continuam e que está aguardando Rudson sair totalmente da sedação, para interrogá-lo novamente, uma vez que no primeiro momento ele  estava meio desorientado e não conseguia passar informações sobre o crime.

O inquérito tem prazo legal de 10 dias para ser concluído. Rudson já está à disposição da Suapi e assim que apresentar condições do hospital será encaminhado para o presidio.



Os corpos das vítimas da chacina, Antônio Rama, de 67 anos, pai de Evandro, Rosangela Albernaz, 50 anos e Marilene Martins de Melo Neves, 53 anos. foram enterrados na tarde de ontem. Já o corpo de Heloisa Vieira Andrade,  de 59 anos, ex-namorada de Rudson foi sepultada em Uberlandia.

O crime



Rudson invadiu a igreja Batista Shalom no bairro Bela Vista, na noite de terça feira atirou e matou três pessoas, após ter esfaqueado e matado a ex-namorada.

De acordo com a Polícia Militar (PM) antes de abrir fogo contra fiéis da igreja, o homem foi na casa da mãe no bairro Bela Vista, atrás da ex-namorada, e de posse de uma faca a atingiu no pescoço. A vítima chegou a ser socorrida, mas não resistiu aos ferimentos.

Após esfaquear a ex-namorada, o atirador Rudson foi até a igreja que fica no mesmo bairro, arrancou uma barra da grade de proteção entrou na igreja e começou a efetuar disparos contra cerca de 20 membros da igreja que participavam de um momento de oração.



As vítimas são membras da igreja Batista Shalom e a primeira vítima do atirador foi Antônio Rama, de 67 anos, pai do pastor. Logo após, Rudson começou a escolher aleatória a as vítimas, Rosangela Albernaz, 50 anos e Marilene Martins de Melo Neves, de  53 anos.

Todas as vítimas chegaram a ser socorridas ao pronto socorro pela Equipe do corpo e bombeiros e ambulâncias do hospital municipal. O Atirador foi alvejado na clavícula e também foi socorrido.

Segundo relatos de moradores, o homem estava descontrolado e dizia que iria matar o pastor da igreja. O pastor conseguiu fugir pulando o muro e acabou machucando o pé. 



Rudson estava armado com uma garrucha calibre 36 e possuía ainda mais seis munições, quando foi interceptado pelos militares que atirou contra Rudson, evitando que ele matasse mais vítimas. A prefeitura de Paracatu decretou luto de três dias em suas repartições públicas.

Fonte: `Paracatunews



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