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Fechamento de Mina que gerava mais de 200 empregos em Lagamar ainda causa preocupação

Fechamento de Mina que gerava mais de 200 empregos em Lagamar ainda causa preocupação

A Indústria de Mineração de Fosfato Yara/Galvani está encerrando as atividades no município de Lagamar. A decisão não é de agora, mas ainda causa preocupação. A empresa atuava na região desde a década de 70 e gerava mais de 200 empregos diretos e indiretos. A notícia do fechamento da mina em Lagamar levou o presidente da FIEMG Regional Alto Paranaíba, Lisandro Bicalho e equipe à unidade para conhecer o Plano Ambiental de Fechamento de Mina – PAFEM – elaborado pela indústria, no sentido de minimizar os impactos gerados com esta decisão. As informações são do Site Patos Hoje.

Segundo Lizandro Bicalho, a Indústria está  investindo mais de R$ 23 milhões no fechamento da Mina, com a recomposição do meio ambiente. A indústria prevê também a reinserção dos trabalhadores no mercado de trabalho e também, pretende desenvolver ações para que a comunidade possa criar novas oportunidades de emprego e renda. “A objetivo da nossa visita foi identificar ações que podem ser desencadeadas numa parceria entre a FIEMG e a Yara/Galvani, no sentido de possibilitar capacitações para os ex-funcionários e para a comunidade em geral, dentre outras iniciativas”, comentou o presidente Lisandro.

A comitiva da FIEMG foi recepcionada pelo coordenador de Meio Ambiente, Alisson Neiva Alves e pelo supervisor Wanderlei Moreira Garcia Banhos. Eles destacaram que desde o momento em que a indústria tomou a decisão pelo encerramento das atividades, houve a preocupação em desenvolver o PAFEM, que contempla, além da qualificação de profissionais e comunidade para o mercado, ações para o beneficiamento de rejeitos até 2020 e para  recuperação e monitoramento de áreas degradadas até 2025. “A indústria atuou por aproximadamente 40 anos em Lagamar e não foi possível continuar as atividades pela exaustão da mina”, ressaltou Alisson.

Com a exploração da jazida em Serra do Salitre, a indústria conseguiu transferir cerca de 40% dos funcionários para a nova unidade. “Parte dos que preferiram permanecer em Lagamar, já foi enquadrada em novos empregos e estamos agora, buscando a inserção dos que ainda estão em disponibilidade”, acrescentou Wanderlei.

Dentro da proposta do PAFEM, eles informaram que o Sistema FIEMG já tem dado grande contribuição por meio da Escola Móvel do SENAI. “Já tivemos curso de Iniciação Profissional em Panificação e estamos com turmas de qualificação em Eletricista Instalador Predial; em Ajustador Mecânico; em Solda em Eletrodo Revestido e qualificação em Auxiliar de Laboratório e Saneamento. Há a possibilidade, ainda, de implantação de três turmas de Informática”, acrescentou.

Para o presidente Lisandro Bicalho, a visita foi fundamental para alinhar novas ações, especialmente, dentro do perfil dos trabalhadores, para buscar novos cursos da Escola Móvel. “Houve a solicitação de novos conteúdos e essa demanda levaremos para vermos a possibilidade de programação. Dentro da área ambiental, a FIEMG estará à disposição para prestar orientações e dar suporte no que se fizer necessário”, salientou.



Segundo Lizandro Bicalho, o fechamento da Industria de Mineração na cidade de Lagamar terá impactos importantes, principalmente na economia do município. Segundo ele, a Yara/Galvani era a maior indústria do município. O presidente do Fiemg destacou, no entanto, que Lagamar vai sobreviver através de outras atividades, como o agronegócio.

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